A Orquestra Filarmônica de Goiás se apresenta na próxima quinta-feira (13/3), às 20h, no Teatro Basileu França, com entrada gratuita. Conduzido pela maestra Mariana Menezes, o segundo concerto desta temporada fará uma jornada através dos séculos 18 e 20, pelas obras dos europeus Samuel Coleridge-Taylor, Mozart e Dvořák. A temporada de 2025 faz uma homenagem aos grandes nomes da música clássica ao redor do mundo, trazendo para os palcos goianos melodias que encantam e emocionam o mundo inteiro.
La Bomboula abre a noite com o baile de tons e notas calorosas do britânico Samuel Coleridge-Taylor. O compositor, conhecido por “Mahler africano”, é considerado herdeiro do romantismo inglês e entrou para história ao fazer obras complexas, mesmo sendo muito jovem. Na sequência, o equilíbrio formal ganha a cena, sob a sutileza e a racionalidade musical do austríaco Mozart. A peça de número 35, intitulada Sinfonia de Haffner, é uma obra encomendada, em homenagem ao título de Cavaleiro do Reino, concedido ao aristocrata Sigmund Haffner.
Para encerrar o concerto, a escolha traz à tona o encontro de elementos da Europa Central e dos Estados Unidos, território em que Antonín Dvořák viveu ao longo de sua trajetória musical. “Do mundo novo”, sinfonia de número 95, reflete o multiculturalismo, marca do período musical clássico, após o século 19.
A temporada de 2025 da Filarmônica, com o tema “Pioneiros”, vai levar aos palcos grandes clássicos nacionais e internacionais, com concertos gratuitos. A série de apresentações é um convite para celebrar obras-primas, como é explicado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto. “Com a abertura da Temporada 2025, a Orquestra Filarmônica de Goiás vai mais uma vez nos presentear com uma seleção de obras que marcaram a história da música clássica, além de simbolizar o espírito inovador e aventureiro que nos impulsiona”, avalia.
Filarmônica
Reconhecida internacionalmente como um dos melhores grupos orquestrais da América Latina, a Orquestra Filarmônica de Goiás recebeu elogios da revista inglesa Gramophone, uma das mais prestigiadas publicações de música clássica do mundo. O grupo é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021.
Comentários: