Uma simples pinta ou sinal que sofra alterações de cor, forma ou tamanho; uma ferida pequena que talvez não saiba de onde veio, mas que sangra e tem demorado a cicatrizar; manchas vermelhas e ásperas que coçam ou descamam; um caroço endurecido; uma lesão elevada escura, rósea ou multicolorida. São muitos os possíveis indicativos de câncer de pele, e é preciso estar atento para impedir o agravamento do problema.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a mais de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, podendo levar à morte. Embora esse não seja o mais letal, o tempo que uma pessoa com câncer de pele leva para perceber algo fora do comum e buscar ajuda pode impactar na cura. O diagnóstico precoce do câncer de pele aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido e menos invasivo.
Os números alarmantes chamam a atenção para a necessidade de prevenção contra a doença, como explica a médica dermatologista da TOTUM Saúde, Nathalia Murback. "O câncer de pele pode ser evitado através de cuidados diários com a pele, com a finalidade de se proteger do sol e dos raios UV. Evite a exposição solar das 10h às 16h, passe protetor solar diariamente e reaplique ao longo do dia, use chapéus, bonés e blusas de manga comprida", recomenda a especialista.
- Evitar a exposição solar no horário de maior risco:
A radiação ultravioleta é mais intensa entre 10h e 16h. Evite ficar exposto ao sol nesse período.
- Usar protetor solar diariamente:
Aplique o protetor solar com FPS adequado antes de sair de casa e reaplique ao longo do dia, especialmente após contato com água ou suor.
- Adotar acessórios e roupas de proteção:
Chapéus, bonés, óculos de sol e roupas de manga longa são aliados na proteção contra os raios UV.
- Realizar check-ups dermatológicos regulares:
Consulte um dermatologista ao menos uma vez por ano ou sempre que notar alterações na pele, como manchas, caroços ou ferimentos que não cicatrizam.
- Investigar alterações suspeitas:
Qualquer mancha, ferida ou sinal anormal deve ser avaliado por um especialista, e, se necessário, uma biópsia pode confirmar o diagnóstico precoce.
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